Campo de Marte: referência aeronáutica na Zona Norte
Foi o primeiro terminal aeroportuário de São Paulo, sendo que hoje
não conta mais com linhas comerciais regulares, predominando o
tráfego de helicópteros e aviões de pequeno porte, a denominada
aviação geral. Apresenta a maior frota de helicópteros do Brasil e
sua infraestrutura permite que São Paulo abrigue a maior frota do
mundo desse tipo de aeronave, tendo superado a de Nova Iorque.
É um aeroporto compartilhado, com parte da área física sob
controle do Comando da Aeronáutica e outra sob a administração
da Infraero, empresa pública federal brasileira subordinada
à Secretaria de Aviação Civil – SAC.
As atividades operacionais do aeroporto foram iniciadas em 1929,
sendo ele a primeira infraestrutura aeroportuária da cidade de São
Paulo, quando foi construída a primeira pista para pousos e
decolagens bem como um hangar da Força Pública. Durante a
Revolução de 1932, o Governo Federal ordena às forças armadas o
bombardeio aéreo do Campo de Marte.
Atualmente o aeroporto opera exclusivamente com aviação geral,
executiva e táxi aéreo. Opera com o sistema de balizamento
noturno, que permite operações da aviação executiva até as 22
horas. É o quinto do País — após Congonhas, Guarulhos, Brasília e
Galeão — em maior movimento operacional.
Sedia o Aeroclube de São Paulo, fundado em 1931, uma das mais
antigas escolas de aviação civil em funcionamento no País. Conta,
também, com a Associação dos Concessionários, Empresas
Aeronáuticas Intervenientes e Usuários do Aeroporto Campo de
Marte, onde listam integrantes e serviços prestados no mesmo.
Além das atividades aeroportuárias e da escola de aviação,
o Campo de Marte abriga o Serviço Aerotático da Polícia Civil e
o Grupamento de Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar, sem
contar órgãos da Força Aérea Brasileira, como a subdiretoria de
abastecimento, o Centro de Logística da Aeronáutica, o Parque de
Material Aeronáutico de São Paulo e o Hospital da Aeronáutica de
São Paulo.
(fonte: www.campodemarte.com.br