Redobrando os cuidados com filhos adolescentes
Não importa quantas nem quais desculpas os pais queiram dar para
justificar sua ausência no dia-a-dia de seus filhos. O que eles
precisam é buscar brechas nas suas atividades para preenchê-las
com atenção aos filhos. Mas eles precisam, rapidamente,
aprenderem a dizer não todas as vezes que se fizer necessário.
Mas, vamos à doença do momento: o uso excessivo dos aparelhos
eletrônicos; ou o vício neles. De acordo com especialistas, essa
prática pode acarretar:
problemas psíquicos = os mais encontrados são depressão,
ansiedade e impulsividade; além da diminuição da capacidade
social, uma vez que os relacionamentos pessoais são
sobretudo virtuais;
problemas físicos = além dos problemas ortopédicos (dores
de cabeça, nos braços, no pescoço e as contraturas dos
músculos dorsais), o movimento repetitivo pode gerar
tendinites nas mãos. O uso desses aparelhos é, ainda, grande
facilitador da obesidade, e da queda no rendimento escolar.
Tem mais: seu uso prolongado (muitas horas seguidas ao dia) pode
levar à sintomas oculares, como vermelhidão, coceira e sensação
de olhos cansados. A longo prazo, podem surgir problemas tais
como catarata, presbiopia, problemas de córnea, retina, mácula e
cristalino.
Afora isso, as crianças e os adolescentes podem ser vítimas de
oportunistas de plantão. Então, o que fazer?
Proibir? Não. Limitar seu uso? Sim. Aliás, esse nos parece ser o
caminho mais adequado para preservarmos a saúde física e mental
de nossos filhos.